Um dos maiores legados deixados pelos Maias é o Calendário Sagrado, conhecido como Tzolkin. Ele descreve a evolução da consciência humana ao longo do tempo e contém as chaves para acessar a nossa memória cósmica.

Todavia é importante citar que quando falamos sobre o calendário maia, é melhor falar sobre um sistema de calendário onde você tem várias técnicas diferentes para datar um dia.

Os maias não tinham um único calendário para usar, mas caracterizaram a data com base em diferentes tipos de calendários que criaram. Entretanto, eles se concentraram principalmente no Tzolkin, calendário onde um ano equivale a 260 dias.

Havia também o calendário solar dos maias, Haab (palavra maia para ano) que se refere a um calendário de 365 dias semelhante ao nosso calendário ocidental e é composto de 18 meses de 20 dias cada, sendo o último mês curto com apenas cinco dias.

Para os maias, o “kin” é a unidade básica de tempo e na língua maia um “kin” significa um sol, já que kin é o nome do sol. As horas baseadas no movimento do sol não são iguais, então a unidade base não é uma hora. A face do sol dá origem às 4 direções leste, oeste, norte, sul. Em todas as línguas maias, o caminho do sol define o espaço e o tempo. Na língua maia, Lakin é o leste e significa “o sol nasceu”, Cikin é o oeste e significa “o sol é comido”, Xaman é o norte e significa “a mão direita do sol”, Nohol é o sul e significa “o sol está à esquerda ou escondido”. mão.” De acordo com Maya, o leste está no topo de um mapa deste plano de quatro quadrados da Terra.

Se os dados linguísticos estiverem corretos, Tolzk’in já estava em uso antes de 1000 AC. C. pelos maias e outros povos mesoamericanos.

Nas terras altas da Guatemala, os Tzolk’in ainda são usados ​​até hoje por várias comunidades maias.

O calendário Tzolk’in tem 20 dias com nomes diferentes que são contados em ciclos de 1 a 13 até que todos os pares de dias e números possíveis tenham sido feitos, o que leva 260 dias. Após 260 dias, o ciclo recomeça com todas as combinações feitas e o primeiro e o primeiro se encontram novamente.
O Tzolk’in é um relógio de tempo universal e tem sido amplamente utilizado em inscrições e códigos maias, por exemplo, os símbolos Tzolkin estão esculpidos nas pedras das antigas pirâmides maias.

O calendário Tzolkin expressa ciclos fluidos e em espiral de energia vital alternativa movendo-se através do espaço e do tempo que fluem continuamente e abrangem o processo evolutivo em constant mudança dos seres vivos.

Em nossa busca por uma conexão com a sabedoria ancestral dos Maias, podemos observar que o Tzolkin , o principal marcador temporal da cultura maia, foi resgatado pelo Sincronário da Paz, um marcador temporal, desenvolvido pelo norte-americano José Arguelles (1939-2011), PhD em História da Arte, fundador do Foundation for the Law of Time.

O sistema de marcação temporal do Sincronário da Paz é baseado quase completamente nos sistemas maias, mas também tem elementos do Budismo, do Hinduísmo, da Medicina Chinesa e até das Runas. Este calendário, em substituição ao tradicional calendário gregoriano, é uma ferramenta interessante para sincronizar nossa mente e nossa vida com os ciclos naturais.

O Sincronário da Paz considera os diferentes ciclos da lua, como o ciclo sinódico de 29,5 dias e o ciclo sideral de 27,33 dias, e utiliza a média desses ciclos, que é de 28 dias. Essa duração representa o ciclo natural, presente no ciclo menstrual da mulher.

É sabido que a lua orbita a Terra 13 vezes por ano, e essa rotação de 365 dias pode ser dividida em 13 sequências de 28 dias. Essas sequências correspondem às 13 lunações que ocorrem durante um ano solar, mais um dia.

Assim, 28 dias se divide em 4 semanas de 7 dias cada, codificados por 7 plasmas radiais que estão associados aos 7 chakras. Cada semana traz uma cor, um poder e uma reflexão.

O Sincronário das 13 Luas acompanha o ciclo lunar, solar e galáctico. Todos os ciclos estão sincronizados no primeiro dia do anel (ou ano), dia 26 de Julho, conectando com o nascimento da estrela Sírius em conjunção com o nascer do Sol, um dia cósmico importante em que a estrela Sírius atinge sua máxima ascensão em relação ao nosso Sol.

Essa relação entre o Sol e Sírius permite nossa harmonização com a galáxia, sincronizando os ciclos lunar, solar e, o mais significativo de todos, o ciclo galáctico.

O sincronário de 13 luas de 28 dias é muito mais do que um calendário físico; ele contém uma descrição do tempo sob os aspectos físico, espiritual e energético. É uma medida do tempo regular e harmônica, respeitando e seguindo os ciclos da natureza.

De acordo com esses estudos o tempo é cíclico, fractal e radial.

Cada dia das 13 luas é representado por um selo ou glifo solar, que representa uma das 20 energias solares, e por um tom galáctico, que representa uma das 13 energias galácticas. Essa combinação de selos solares e tons galácticos forma a frequência 13:20, o aspecto energético e espiritual do tempo.

Cada Lua traz o nome e a energia dos 13 tons da criação e também um totem (ancestral ou protetor da Lua) e é encontrado entre os nomes das constelações maias.

O Sincronário não tem datas festivas, não há feriados nem dias santos. Todos os dias são iguais e evoluem em um ciclo perfeito. Porém há um propósito bem definido que qualifica a energia de cada dia, semana, lua (ou mês), anel (ou ano) e assim por diante, guiando a mente humana para um caminho de autoconhecimento e evolução da consciência.

Os praticantes deste estudo, relatam que ao nos sintonizarmos com as energias de cada dia, entramos em um fluxo natural do tempo e assimilamos informações que estão em ressonância com nossa natureza mais profunda. É como se estivéssemos alinhados com o ritmo do universo, permitindo que as circunstâncias certas e as pessoas adequadas apareçam em nosso caminho para nosso crescimento e evolução.

O ciclo lunar / solar de 13 x 28 está sincronizado com o ciclo da estrela Sirius, uma estrela dupla onde Sirius B gira ao redor de Sírius A em um ciclo aproximado de 52 anos. Essa sincronização acontece através do Tzolkin, o padrão de tempo quadridimensional de 260 unidades chamado de kin ou assinatura galáctica.

É importante entender que cada dia das 13 Luas de 28 dias +1 possui uma frequência de acordo com o ciclo de 260 dias do Tzolkin

 

É por isso que a cada 52 anos, o kin (unidade do Tzolkin) cai no mesmo dia das 13 Luas. Por exemplo, o seu kin só vai cair de novo no dia que você nasceu quando completar 52 anos.

13 luas x 28 dias = 364 dias + o dia fora do tempo.
7 dias x 4 semanas = 28 dias
13 luas x 4 semanas = 52 semanas

De acordo com os praticantes do Sincronário da Paz, oo adotar o sincronário de 13 luas em nossa vida cotidiana, estamos abraçando uma mudança significativa. Estamos substituindo o antigo padrão de medida do tempo, baseado no calendário gregoriano, por um padrão correto e harmonioso. Estamos escolhendo nos sincronizar com o tempo verdadeiro, a frequência 13:20, em vez da frequência artificial 12:60, que gera materialismo, guerra e separação.

Trata-se de um calendário solar-lunar, que mede a órbita da Terra em torno do Sol pela média lunar de 28 dias, contendo 13 ciclos de 28 dias, com 52 semanas de 7 dias, que é igual a 364 dias.

O 365º dia é chamado “Dia-Fora-do-Tempo”. Equivale ao dia 25 de julho no calendário gregoriano.

O dia fora do tempo é um dia para exercitar o perdão e a celebração artística da vida e da liberdade.

O tempo natural, medido pelo sincronário de 13 luas, leva em conta a rotação de 365 dias da Terra ao redor do Sol e os 13 giros anuais da Lua ao redor da Terra, um aspecto da existência observável por todos aqueles dispostos a prestarem atenção aos ciclos da natureza.

Adotando ou não essa medida de percepção do tempo, uma coisa é certa, um novo tempo de paz e harmonia emerge a cada dia mais a partir de nossos corações amorosos e mentes despertas, como uma luz que nos conduz à regeneração e ascensão da mãe Terra.
E é através do caminho de autoconhecimento que nos permitimos acessar nossas memórias ancestrais, para perceber o tempo além do habitual e as sincronicidades que prevalecem sobre a lógica.

Neste espaço onde tudo são probabilidades, alinhamos nossa mente com a ordem cósmica, despertando nossa imaginação criativa e ascendendo gradualmente a dimensões superiores.

Seja através do estudo mais aprofundado do Tzolkin ou apenas através da observação dos ciclos naturais, nós lhe convidamos a se permitir viver em harmonia com a natureza e experimentar uma conexão mais profunda consigo mesmo(a) e com o universo.

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Fonte: Pesquisas e Estudos – Ricardo Trier e Dafne Lima.

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